Hoje é um dia que deveria ser
como todos os outros, mas voltou-se para uma causa maior. Um dia que todos os
outros poderiam também ser iguais. Dia em que a mulher é lembrada e valorizada.
Junto com todos esses elogios anuais, percebe-se que a mulher vem
ganhando seu espaço de forma arrebatadora, saindo de sua casa, entrando em
empresas, grandes negócios, o que a tornou autora de suas próprias decisões,
diga-se até melhor, de sua própria vida.
De coadjuvante, o papel da mulher passou a ser
o principal. E convenhamos que, como o é dito todos os anos, foram necessários umas
série de tragédias, para que alguma situação fosse mudada ou pelo menos
houvesse alguma reação para valorizar o sexo feminino. Dai em diante tudo
começou.
A
mulher transfigurou-se a algo maior. De dona de casa, arrumadeira, rendeira,
sem eira nem beira “botou-se a rebolar” e saiu do frio da água do tanque.
Mostrou também que não era nada do que todos falavam, muito menos ao que era
retratada em poesia. Também não era um
ser quente. Esperta
como é, desfrutou de tamanha ignorância do homem entre os extremos de quente e
frio. Mostrou que era morna e que isso era bom. Nem quente muito menos fria,
ela arregaçava qualquer manga e qualquer cara de quem ousasse passar em seu
caminho e sonhos, “e ai” se metesse o bedelho em seu trabalho. Mediante a
situação, transpôs-se também em uma figura bela e com vigor. Criatura que não
tinha mais dono, que ainda tinha um pouco do romantismo em sua natureza, mas
feita de carne e osso, era também realista.
Independente
era das relações. E como era. Da mesma forma que a vida lhe expunha perigos, o
homem também era motivo deles. Ele lhe deixava marcas roxas de amor e ódio, e
desde então, a mulher escolhia se ficava só, se precisava de um homem ou até
mesmo de outra mulher. Ela soube que além da beleza, tinha em si o poder nas
mãos. Antes da casa, depois das compras, da sala, do laboratório, do convento e
a tal extremo, da assembleia nacional. Tinha a lábia da conquista, a ausência
dela quando necessária à situação e o exagero quando muitas vezes não se
precisava, mas fosse o que fosse o truque era certeiro. E "aaah"
sua sensualidade, muitas vezes não precisava de uma mísera palavra para
conseguir o que queria. Ahh a mulher, doce mulher...
Para estas deixo uma rosa em preto e branco,
porque lhes dou o direito de colori-las como bem entender,
assim como quero que façam com suas vidas.
Feliz dia da mulher!
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