sábado, 18 de janeiro de 2014

Ashita no Nadja


Ashita No Nadja, ou apenas Nadja, é um anime que conta a história de uma menina prestes a fazer 13 anos. Nadja vive no orfanato Campo das Maçãs e até então achava que não tinha pais.
Já no primeiro episódio, ela descobre que sua mãe pode estar viva. Neste dia, ela recebe uma mala, um diário de baile e junto com um broche que carregava desde bebê, decide que um dia irá atrás de sua mãe. Chegando a noite, após todos irem para a cama, dois homens, Rosso e Bianco, invadem o orfanato em busca da menina (ou melhor de seu boche) por ordem de um homem da realeza, um provável parente de Nadja. Os homens, sendo dois trapalhões, causam um incêndio no orfanato, destruindo-o. A pequena, sentindo-se culpada decide sair e deixa uma carta de despedida.
Sem rumo, Nadja segue sempre com o olhar voltado a busca por sua mãe, na esperança de que ela esteja viva. É então, que ela encontra a Companhia Itinerante Dan de Lion,  que fazia apresentações de rua no mundo todo. Encantada pelo grupo, ela pede ao líder para participar, tendo um tamanho talento, passa a ser dançaria e daí em diante começam suas aventuras por locais como Egito, França, Itália e tantos outros lugares. Além de viver grandes confusões, pois sendo meiguíssima atrai a atenção de muitos garotos em suas viagens, mas na verdade, tem o seu coração dividido entre o Rosa Negra, o ladrão mistério típico Robbin Hodd, que rouba dos ricos e "devolve" aos pobres e Rosa Branca um rapaz bonito e de coração bom, que vale ressaltar, são Keith e Francis, irmãos gêmeos.
Mas onde eu gostaria de chegar é que apesar de um desenho, Nadja mostra um enorme exemplo de persistência, fé, resiliência, sinceridade, além de mostrar o valor de amizades verdadeiras e a descoberta de um mundo, já que a menina, prestes a entrar na sua adolescência, ou seja há um espaço entre o ser criança e o mundo adulto, coisa que hoje nem existe mais, desculpem o comentário tinha que falar isso.
Mesmo Rosso e Bianco fazendo de tudo para atrapalhá-la de encontrar a mãe, mesmo sem dinheiro, tendo que conviver com as pessoas de gênios diferentes, ela mantinha um sorriso no rosto e continuava a seguir o seu caminho, seja qual fosse, é realmente fascinante, como um simples anime pode agregar tantas coisas. E não foram só quatro dias de volta na minha infância (é, eu assisti 50 episódios em quatro dias), mas foram horas bem investidas, que me deixaram mais feliz e pronta aprender com as situações, como a própria Nadja fez.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fotografias



 
Acredito que a fotografia não só captura lembranças mas também as eternizam.
É como se ao tirar uma foto, eu ouvisse um: "Espere, quero poder lembrar disso daqui a alguns anos. Pronto. Agora, sorria".
Antigamente, eu levava a fotografia como uma perca de tempo, eu deveria ter uns 4, 5 anos não gostava do fato de minha mãe me interromper demais para tirar meras fotos, ainda mais quando eu estava brincando de cozinheira. Com o passar dos anos, vi o quão valiosa é a fotografia, e andava com uma câmera de brinquedo para todos os lados, o fato é que a câmera tirava fotos e mostrava animais, então meu pais tiveram que ouvir muito: "Agora você é um macaco, agora você um panda e você uma girafa..." e após isso meu amor pela fotografia foi crescendo, tanto que cheguei a pensar em ter o meu próprio estúdio. (Obs: não sei como me lembrei disso, eu deveria ter entre 7 e 9 anos).
Mas como dizem: "Uma imagem vale mais que mil palavras", e isto é verdade, ainda mais quando essa imagem pode ser guardada ou colocada na estante da sua sala. Pode ser a foto mais feia ao seus olhos, mas ela sempre trará algum sentimento, seja o quão gordinha você era quando era pequena ou o quão o cabelo dos seus parentes eram engraçados, ou a típica foto vergonhosa que sua mãe tira quando você tomava banho aos 3 anos de idade (Quem nunca passou por isso?). São essas e pequenas outras coisas que vão fazendo a diferença.
Por um lado fotos podem trazer vergonha, mas é inevitável dizer que elas eternizam momentos, tornando-os especiais cada um a sua maneira e nos transmitindo um novo sentimento a cada vez que a olhamos. A foto desse post por exemplo, me lembra infância, simplicidade, representada por uma criança, a pureza. O verde da grama transmite esperança e o horizonte, algo contínuo. Esse é um exercício que faço ao ver fotos que me encantam, cada visão e cada autor desta tem uma sensação e um sentimento diferente. O  que suas fotografias e tantas outras lhe transmitem?

Feliz dia do Fotógrafo.                      
 

Foi lido.

Eu acredito no que li. Cada palavra, verso, estrofe. Tudo foi lido.
Me chame de ingênua, fraca, seja lá o que fosse, eu acreditava em tudo. Eu sabia que ali, com você, eu poderia me tornar outro alguém, fazer das minhas melhores ilusões, mesmo que por um momento, reais.
Eu sabia que lendo tudo aquilo em voz alta, eu poderia me sentir menos só e assim fiz. Não me arrependo. Cada página que foi virada, me virou completamente e instantaneamente, passei a ser alguém melhor.
E eu o agradeço por tudo, por todas tuas faces, por todas tuas promessas, até tuas mentiras se quer saber. Agradeço-te por teu sumiço, para uma volta com notícias melhores, por todos teus mil personagens, por tuas paisagens, por tudo que a ti me aproximava a cada dia.

Eu o amo, meu querido: livro.
 
 








Feliz dia do Leitor, atrasado.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Ainda é o 5º dia.

E como nas entregas, até o 5º dia útil, é o prazo você tem para receber o que pediu, depois disso você pode começar a reclamar.
Na vida, acontece o contrário, parece que a partir do 5º dia útil é que surgem as ideias, chega o sábado, o domingo e enfim, a segunda-feira o comodismo volta e assim chegamos até o 5º dia que era de alguma utilidade para a mudança.
Creio que como nos outros anos, pessoas de todas as partes do mundo pediram coisas novas, novas experiências, novos caminhos e pessoas diferentes, que muitas vezes as façam esquecer tudo.
Passa-se a madrugada após o dia 1 de janeiro, passa-se o dia 2, 3, 4 e aqui estamos, no 5º dia. O que provavelmente é o dia da ficha cair. Talvez um dos dias que você escreveu 2013 e então riscou porque lembrou que já chegara 2014. Chegou o 5º dia da mudança que você pedia, o dia de mais outros 360 que ainda estão por vir. O quinto dia, como o sexto, sétimo ou centésimo que você teve e tem a oportunidade de fazer as coisas acontecerem. Entretanto, mal você lembra que da mesma forma que de onde todos os desejos brotaram, também deve ser o início de tudo. Definitivamente, não é o emprego, a família, o namorado ou o seu tão esperado noivado, é o seu coração, o seu olhar perante as coisas que deve ser mudado, é deste ponto que começa. Talvez lendo isso você pense: "Que clichê", "Ou perdi meu tempo com isso". Pois é, tão clichê e tão perca de tempo, que se eu mesma não escrevesse você não se recordaria e continuaria colocando as expectativas de situações melhores no mundo, em tudo ao redor, deixando todo o início nas mãos dos outros quando, é você que deve cuidar para que cresça, tal como uma semente, plantar, regar para que os frutos surjam, até por que se você espera pelos outros, lamento, esse fruto morre antes mesmo de chegar a vida.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Velhos hábitos sempre retornam, as vezes mais fortes que nunca..

Creio que, para começar, nada seria melhor do que me apresentar.

Meu nome é Ingrid, tenho 17 anos, sou formada (ufa), no ensino médio e técnica em Administração. Desde que me entendo por gente queria dividir a minha vida entre Psicologia e Jornalismo, não podendo fazer os dois de uma vez, optei por entrar de cabeça no Jornalismo. Sempre tive a vontade de ajudar pessoas e combinado com o desejo de mudar o mundo, conclui que Jornalismo seria o início, mesmo TODO MUNDO dizendo o quão amarga é a profissão. Mas isso não é de muita importância, até porque, acredito que devemos conciliar a nossa realização pessoal com a profissional. Por que não fazer o que realmente gostamos? Se o que você seguiu não é o que esperava, continue, mude, há uma vida inteira de escolhas, a minha primeira foi jornalismo.
 
  Eu já tive um blog (Suspension Points) que aliás, tenho um aperto no coração só de pensar em desativá-lo. Lá escrevi sobre moda, música e provavelmente fiz da página um "diário", já que cada palavra ali me lembra um pedacinho da minha pré-adolescência e adolescência.

Decidi por arriscar-me novamente. Se eu queria algo novo, seria ideal uma página nova e pouco importa o número de leitores, quero somente fazer deste um espaço para descarga de ideias, seja de textos, poesias, fatos diários, assuntos diversos e além disso, não terei uma frequência para postagens.